Ciente de sua importante atuação junto a toda a cadeia de acesso a medicamentos e incorporação de novas tecnologias, em 2018, a ABHH constituiu o Comitê de Acesso a Medicamentos.
Nos três anos seguintes, promoveu dois Fóruns para discussão com a participação de todos os atores envolvidos no processo, como sociedades médicas, pacientes, indústria e agências reguladoras para discutir, além do acesso, a incorporação de drogas e tecnologias inovadoras.
Além disso, é missão do Comitê de Acesso a Medicamentos da ABHH também monitorar o desabastecimento de drogas essenciais para tratamentos onco-hematológicos, tanto na saúde pública, quanto na suplementar.
Diante da iniciativa que se propôs, a de ser uma entidade atuante e facilitadora no processo de acesso a medicamentos inserida em todos os fóruns de debate sobre o assunto, especialmente os que envolvem esferas federais, a ABHH convocou seus melhores especialistas para atuar nesta importante frente, atentando-se à capilaridade nacional dos profissionais.
A fim de tornar as decisões governamentais mais transparentes, as Consultas Públicas são abertas à participação da Sociedade, sempre com discussões de temas relevantes.
A Consulta Pública deve contar com a participação, tanto de cidadãos quanto de setores especializados da sociedade, como sociedades científicas, entidades profissionais, universidades, institutos de pesquisa e representações do setor regulado.
Confira aqui as consultas abertas nos principais órgãos reguladores do Brasil.
O Rol da ANS (Agência Nacional de Saúde) garante e torna público o direito assistencial dos beneficiários dos planos de saúde, contemplando os procedimentos considerados indispensáveis ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças e eventos em saúde.
Em um árduo trabalho do Comitê de Acesso, integrado aos comitês específicos de cada doença do sangue, a ABHH fez 16 submissões de medicamentos, ouvindo as demandas dos comitês científicos e associações de pacientes.
Da mesma maneira, a ABHH, via Comitê de Acesso integrado aos demais, também tem buscado incorporações a lista de medicamentos e procedimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde – SUS.
A CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), assistida pelo Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovação em Saúde – DGITIS, tem por objetivo assessorar o Ministério da Saúde – MS nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, bem como na constituição ou alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica.
O Bortezomibe, usado para tratamento de mieloma múltiplo, foi incorporado em 2020 ao rol dos medicamentos do Sistema Único de Saúde. Tal ação encerra um processo de quase um ano em que os Comitês Científico de Mieloma Múltiplo e o de Acesso da batalharam em conjunto.