Hoje, dia 25 de outubro, é comemorado o Dia Internacional da Conscientização da Síndrome Mielodisplásica. Também conhecida pela sigla SMD, esta é uma doença da medula óssea caracterizada pela deficiência na produção de células sanguíneas do corpo, os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Nos Estados Unidos a incidência da síndrome mielodisplásica ou mielodisplasia é de 10 mil a 20 mil casos por ano, representando em torno de 40 a 80 casos a cada 1 milhão de habitantes.
Existem dois tipos de SMD: aquela chamada de SMD primária, sem qualquer relação com doenças anteriores, e a SMD secundária, que surge alguns anos após a exposição à quimioterapia e/ou radioterapia para outro tipo de tumor.
A doença é muito heterogênea e, para individualizar o tratamento, o grupo de apoio ao paciente com Sindrome Mielodisplásica no Reino Unido desenvolveu um sistema de escore: o IPSS-R. Desenvolvido por um grande grupo de pesquisadores em 2012, é utilizado para classificar a doença de acordo com o risco de progressão para formas mais agressivas da doença.
Como as pesquisas e informações sobre o SMD estão em constante evolução e melhoria, os dados coletados permitem que os clínicos classifiquem sub-tipos de SMD com mais precisão.
A conduta terapêutica depende do subtipo de síndrome mielodisplásica, do risco de progressão para leucemia, da idade e do nível do risco que a doença representa para a saúde do paciente. Destacam-se três tipos de tratamentos: terapêutica de suporte, terapêutica de baixa intensidade e terapêutica de alta intensidade.
Ainda assim, o único tratamento com potencial curativo é o transplante de medula óssea, mas a falta de doador, a idade avançada e a presença de outras comorbidades limitam muito a disponibilidade para esse tratamento.
O ideal é que todos os pacientes tenham acesso a um centro especializado e ao tratamento melhor indicado para seu caso, em tempo hábil para se beneficiar. A Alliance MDS é uma das várias organizações espalhadas no mundo que visa garantir que os pacientes com SMD tenham acesso a um centro especializado e melhor atendimento multiprofissional. Ela atende às comunidades, pacientes e cuidadores de pessoas com Síndrome Mielodisplásica em todo o mundo.
No Brasil também existem associações de pacientes que dão suporte e orientação. Procure a associação no seu estado, junto ao centro especializado! Confira os centros brasileiros considerados de excelência para o diagnóstico e tratamento da SMD no site da Fundação Internacional de SMD: https://goo.gl/yLvbVm
Durante toda essa semana de 23/10 a 27/10 você acompanha no nosso Facebook e Instagram uma série de informações sobre a Síndrome Mielodisplásica que abrange o que é a doença, a relação da SMD com outras doenças, incidência, tratamento e controle da SMD.
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