A 7ª edição do Brazilian Lymphoma Conference , realizada no dia 8 de abril, , reuniu mais de 500 participantes em São Paulo. Dimas Tadeu Covas, presidente da ABHH e Carlos Chiattone, diretor de Relações Internacionais da ABHH, abriram o evento com um breve histórico sobre o encontro e declararam que a Conferência tornou-se um marco importante para o atendimento multiprofissional dos pacientes e profissionais da área. O evento teve como tema principal “Células T e Linfoma de Hodgkin” e contou com palestrantes de destaque no cenário.
A primeira aula do dia foi ministrada por , Randy Gascoyne, atual diretor de pesquisa do Center for Lymphoma Studt Group (ILSG), que apresentou os últimos avanços da Patologia no LH e PTcell, e priorizou a importância de estudos de pacientes não favoráveis e favoráveis. A discussão do caso ficou por conta do José Vassalo, professor titular de Patologia da UNICAMP e Jorge Vaz Pinto Neto, especialista em Hematologia e Hemoterapia também pela UNICAMP.
A segunda sessão contou com a moderação de Massimo Federico, professor de oncologia médica da Universidade de Modena, e Reggio Emilia na Itália, que abordou o tratamento de LH: Fator prognóstico e tratamento inicial, seguindo a discussão com Anas Younes, chefe do Memorial Sloan Kettering’s Lymphoma Service da Division of Hematologic Oncology, que mostrou os avanços e a evolução do tratamento de LH R/R, para discutir o caso. Ambos contaram com a participação de Otávio Baiocchi, chefe do Departamento de Oncologia Clinica da Escola Paulista de Medicina, e Evandro Fagundes, médico hematologista do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas (HC-FMUSP).
A abordagem do projeto T-Cell ficou por conta de Massimo Federico que, junto com Anas, fez a plateia questinar a sobre o progresso no tratamento de linfomas de células, com rápida comparação entre o passado e os tempos atuais. . Para contribuir na discussão, Maria Claudia Zerbini, assessora científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), e Nelson Hamerschlak, especialista em Hematologia e Hemoterapia e TMO, estiveram presentes na atividade.
Um dos pontos mais importantes do evento foi a assinatura do IELSG (INTERNATIONAL EXTRANODAL LYMPHOMA STUDY GROUP), contribuição entre os pesquisadores brasileiros e internacionais que contou com a participação do Massimo Federico, no qual relatou a relevância desse grupo. “Esse projeto começou há quase 25 anos, vários países já estão participando e faltava o Brasil. Com isso, fizemos o convite para a ABHH. Espero que esse seja o começo de uma longa e duradoura estrada”.
Para fechar o evento, Emanuele Zuca comentou sobre os avanços e conquistas, e o futuro sobre o Grupo de Estudos Internacional de Linfoma Extranodal.
A 7ª edição do Brazilian Lymphoma Conference atingiu mais do que as expectativas dos organizadores. “Estávamos esperando que esse evento fosse um sucesso e, a cada ano, estamos superando nossas expectativas. Isso mostra que nossos colegas estão cada dia mais procurando conhecimento e especializaçãor em sua área. Com certeza, o Brazilian Lymphoma Conference já é um marco da ABHH”, finalizou Carlos Chiattone.