A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) mantém-se atenta aos desdobramentos da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), instituída pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria GM/MS nº 6.592, de 4 de fevereiro de 2025. A associação, que desde 2019 atua por meio do Comitê de Acesso a Medicamentos e, mais recentemente, do Comitê de Equidade (criado em 2023), reforça seu compromisso com a melhoria do acesso ao diagnóstico, tratamento e cuidado integral aos pacientes oncológicos no Brasil.
A nova portaria regulamenta a PNPCC no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo diretrizes para a prevenção, detecção precoce, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos. Entre os principais avanços, destacam-se a instituição do Programa de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer e a criação da Rede de Prevenção e Controle do Câncer (RPCC), que visa organizar o cuidado integral em todos os pontos de atenção à saúde. A ABHH reconhece a importância dessas medidas, especialmente no contexto de ampliação do acesso e redução das desigualdades regionais e sublinha a atenção aos cânceres hematológicos.
As novas portarias (GM/MS Nº 6.591 e GM/MS Nº 6.592) também reforçam a importância da educação permanente dos profissionais de saúde, da integração dos sistemas de informação e da participação social no monitoramento e avaliação das ações. Esses pontos estão alinhados com as diretrizes da ABHH, que defende a capacitação contínua dos profissionais e a transparência na gestão dos recursos públicos. A entidade destaca ainda a necessidade de investimentos em tecnologia e inovação, bem como a garantia de financiamento adequado para a sustentabilidade das políticas de controle do câncer.
A ABHH reafirma seu papel como entidade vigilante e propositiva, atuando em conjunto com gestores, profissionais de saúde e sociedade civil para garantir que a PNPCC seja implementada com efetividade. Reforçando sempre o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes oncohematológicos e reduzir os impactos das doenças do sangue, incluindo os cânceres, no Brasil.