Aconteceu no dia 1º de junho, em São Paulo, o lançamento do “Movimento Eu Dou Sangue pelo Brasil”, com apresentações da Academia de Música e Grupo de Metais do Curso Livre da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).
Para lembrar a data, os principais monumentos do País estiveram com a cor vermelha, como o Viaduto do Chá, Biblioteca Mário de Andrade, Monumento às Bandeiras, Estátua do Borba Gato, Câmara dos Vereadores, Sala São Paulo e Fonte do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, além do Ministério da Saúde, no Distrito Federal, e Memorial de Curitiba, no Paraná, entre outros.
Presente no lançamento, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) apoia a campanha em prol da doação regular e voluntária de sangue no estado de São Paulo e, consequentemente, no Brasil, como forma de salvar vidas e garantir a manutenção da saúde das pessoas que necessitam de transfusões.
A doação de sangue é um procedimento simples e, apesar das campanhas de conscientização quanto ao ato de doar voluntariamente e, em especial, por repetição, o número de doadores está abaixo do esperado no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a média mundial de doadores de sangue está entre 3% e 5% em relação à população de todo o País. A média brasileira é de 1,9% nos últimos cinco anos; destes, 40% o fizeram pelo menos duas vezes ao ano.
“Hoje, a doação é segura não só para o doador, mas também para o paciente. Uma das conquistas da ABHH é a implementação do NAT, um exame que aumenta a segurança das transfusões de sangue, porque é capaz de detectar a presença dos vírus do HIV (imunodeficiência humana), HCV (hepatite C) e HBV (hepatite B) no organismo em um curto período de tempo, entre o dia da contaminação pelo vírus e o momento de sua manifestação no organismo (janela imunológica) e que garante a segurança do paciente que receberá o sangue para tratamento”, explica o presidente da ABHH, Dimas Tadeu Covas.