A maior preocupação de aproximadamente 45% dos brasileiros é a saúde pública, segundo pesquisa do Datafolha realizada no início do ano pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Entre os principais desafios para os próximos anos, está uma nova agenda para a saúde pública, que inclua o combate a doenças contagiosas e transmissíveis, obesidade infantil, tabagismo, câncer, entre outros novos problemas de saúde do brasileiro.

Em matéria divulgada pelo Jornal do Brasil, o hematologista e diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Angelo Maiolino, discorreu sobre a falta de investimentos em tratamento e pesquisa sobre o câncer e também sobre a dificuldade de acesso a tratamentos de qualidade. “Para o tratamento do câncer, existe uma gama bastante expressiva de medicamentos desenvolvidos nos últimos anos, mais modernos que quimioterápicos, como os anticorpos monoclonais e os imunomoduladores.

Na medida em que esses medicamentos vão sendo introduzidos no cenário internacional, a ideia é que a incorporação no Brasil fosse feita mais rapidamente. O problema é que no Brasil, o processo de registros de medicamentos leva muito tempo”, aponta.

Para Maiolino, a maior dificuldade está na burocracia e no atraso da incorporação e acesso a novos medicamentos no País. “Muitas vezes o medicamento é disponibilizado na rede privada e não é pelo SUS. Isso causa um grande prejuízo para o tratamento das doenças”, explica. Para o hematologista, é preciso diminuir essa burocracia e agilizar os processos que hoje são muito demorados, trabalhando com metas para aprovar pesquisas colocando mais pessoas para análise dos processos.

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