Em reunião do Conselho de Defesa Profissional da Associação Médica Brasileira (AMB), realizada no dia 21 de fevereiro na sede da entidade, em São Paulo, representantes das diretorias de defesa de classe das sociedades de especialidades discutiram a hierarquização da tabela CBHPM e estratégias relacionadas ao assunto.

No encontro, estiveram presentes a gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Martha Oliveira, e a gerente de Assistência à Saúde, Karla Coelho, que na ocasião trouxeram à pauta a revisão do rol de cobertura mínima estabelecido pela Agência. As representantes explanaram ainda questões referentes à logística e perspectivas a curto prazo do relacionamento entre as operadoras. A ABHH foi representada por seu diretor, José Francisco Comenalli Marques Jr. Em sua avalição, um dos pontos mais importantes do encontro foi a discussão acerca das duas leis que estão para serem aprovadas no Senado, que preveem a cobertura obrigatória da saúde suplementar no fornecimento de bolsas de colostomia pelos planos de saúde e de medicação oral domiciliar para tratamento de câncer, o que vai incluir também os hematológicos, como a LMC (Imatinibe, Nilotinibe, Dasatinibe), as leucemias mielóides agudas (ácido trans-retinoico), fludarabina oral entre outros. “Essa será uma enorme vitória, pois os pacientes terão mais essa opção de acesso, não precisando migrar para o sistema público de saúde para tratar estas doenças”, relata Marques Jr.

O diretor de defesa de classe da ABHH teve a oportunidade de expor aos presentes as recentes conquistas da entidade como no caso do tratamento da LMC, luta que perdurou pelo período dos dois anos anteriores a este (20111 e 2012), o que culminou na sequência de eventos positivos como mudança da portaria, publicação das diretrizes da LMC no Projeto Diretrizes da AMB, a compra centralizada, entre outros.

Também presente no encontro, o presidente da AMB, Florentino Cardoso, foi especialmente para tratar da nova proposta de rehieraquização da CBHPM sugerida pela diretoria da ANS. Segundo nota publicada no portal da Associação, Cardoso foi categórico em afirmar que a AMB não abre mão de discutir o conteúdo e a forma da CBHPM com todas as Sociedades de Especialidade.

Fonte: ABHH, com informações de imprensa AMB

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