A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), entidade parceira da ABHH, está promovendo a campanha “Procura-se” com apoio de diversos artistas para orientar pacientes e profissionais de saúde sobre a mielofibrose. Considerado um tipo raro de câncer no sangue, o diagnóstico pode levar dois anos, já que a doença não apresenta sintomas frequentes em 30% dos pacientes. A campanha também incentiva que pacientes que tenham a doença procurem a entidade, que oferece apoio a pacientes com leucemias e linfomas.
A mielofibrose é mais comum em pessoas acima dos 50 anos e, caso não seja tratada de forma adequada, pode evoluir para leucemia mieloide aguda. Há duas classificações para a doença: a primária, com origem desconhecida, e a secundária, quando surge em decorrência da evolução de outras doenças, como a trombocitemia essencial e da policitemia vera.
O transplante de medula óssea é a única forma de curar a doença. Entretanto o procedimento é indicado de acordo com as condições clínicas. O tratamento também pode ser feito via medicamentos, como Eritropoetina, Prednisona, Danazol e Hidroxiureia, disponíveis na rede pública de saúde, e o Ruxolitinib, que não é distribuído pelo Sistema Único de Saúde.
Caso seja você tenha mielofibrose, entre em contato com a Abrale pelo telefone 0800 773 9973.
Veja alguns sintomas da doença.
– Cansaço e fraqueza
– Aumento do baço e do fígado, acompanhado de dor ou volume abaixo da costela esquerda
– Febre
– Anemia
– Palidez
– Sudorese noturna
– Emagrecimento e perda de apetite
– Dor óssea e nas articulações
– Palpitações
– Falta de ar
– Infecções frequentes
– Hemorragias