No dia 6 de março, foi publicado no Diário Oficial da União o uso de Lenalidomida em combinação com Bortezomibe e Dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo e que não receberam tratamento prévio. Esta é a quinta indicação para o uso de Lenalidomina no país.
Anteriormente, no dia 26 de dezembro de 2017, a droga havia sido aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), representando um importante passo para a ampliação da sobrevida e melhora da qualidade de vida de pacientes com mieloma múltiplo.
Estudos clínicos compravam, há mais de dez anos, a eficácia do Lenalidomida ao longo do curso da doença, não apenas como terapia para recidiva, mas também como terapia para mieloma recém-diagnosticado e de manutenção.
Hoje, a Lenalidomida é indicada para cinco tipos de tratamento de doenças hematológicas:
1) em combinação com Dexametasona ou Melfalano e Prednisona, para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo, que não receberam tratamento prévio e não são elegíveis ao transplante;
2) em monoterapia, para o tratamento de manutenção de pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticado e que foram submetidos a transplante autólogo de células-tronco;
3) em combinação com Dexametasona, para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo refratário/recidivado, que receberam ao menos um esquema prévio de tratamento;
4) e para o tratamento de pacientes com anemia dependente de transfusões decorrente síndrome mielodisplásica associada à deleção 5q;
5) em combinação com Bortezomibe e Dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo e que não receberam tratamento prévio.