O HEMO 2016 contou com quatro atividades pré-congresso com a participação de mais de mil pessoas que se dividiram no curso “Pesquisa Clínica: Qual o caminho?”, Highlights of ISBT, Simpósio de Doença Von Willebrand e mesa redonda sobre implantação do transplante alogênico em Santa Catarina.
O primeiro evento foi o Highligths do ISBT, com abertura de Dimas Tadeu Covas, presidente e Dante Langhi, diretor, ambos da ABHH e Celso Bianco, do ISBT. Covas ressaltou que é uma honra a ideia desse highlights com o objetivo de idealizar um programa de aproximação entre ABHH e ISBT na tentativa de que se transformasse em uma atividade regular no Brasil, não necessariamente no HEMO, mas realizado anualmente como o Highligths of ASH. A atividade contou com 160 inscritos.
“Esse highlights é importante, pois será de relacionamento e para trazer assuntos que foram destaque no congresso do ISBT. Estou feliz por mais essa realização de hoje organizada pela ABHH e pela ISBT”, anunciou Dante Langhi. Já Celso Bianco, ressaltou o encontro como uma oportunidade para pessoas que não puderam comparecer ao congresso do ISBT, realizado em Dubai, no mês de junho. “Realizamos essa revisão dos principais assuntos discutidos e os tópicos mais importantes no campo da transfusão e também para maior aproximação do ISBT com a ABHH, pois ambas são sociedades médicas científicas importantes e que contribuem com o desenvolvimento da ciência e com o desenvolvimento da parte clinica da transfusão do sangue e que podem contribuir diretamente para o paciente”, explica Bianco.
O Curso Pesquisa Clínica: Qual o Caminho?, organizado pelo Comitê de Pesquisa Clínica da ABHH, obteve mais de 500 inscrições. A primeira edição foi realizada no HEMO 2016, com abertura de Dimas Tadeu Covas, presidente da ABHH e com grade científica estipulada por Angelo Maiolino e Eduardo Rego, diretores da Associação e membros do comitê. “Esse curso tem sido solicitado na ABHH há algum tempo com foco na área de estudos clínicos o fornecimento de informações mais criticas e a ligação mais forte com a academia e com os associados, o principal objetivo não é só formar pesquisadores clínicos, mas propiciar um ambiente de discussão em termos de estudos clínicos e formar uma consciência crítica em relação a isso. O Brasil não pode ser apenas um fornecedor a critico de pacientes e ser fornecedor de casos interessantes para testar medicamentos”, esclarece Covas.
O curso teve por objetivo fomentar novas pesquisas e aumentar a capacidade de análise clinica do material que está dia a dia no consultório. Para Maiolino foi uma satisfação proporcionar essa atividade aos interessados que surgiu a partir de um encontro do comitê. “O número de interessados mostra uma clara demanda da comunidade de hematologistas de se inserir mais no mundo de pesquisa clinica. Atuamos nessa área nem tanto como protagonista dos estudos clínicos patrocinados, mas vemos uma mudança desse cenário no Brasil o que é muito positivo para nós e nossos pacientes”, ressalta.
O Simpósio de Von Willebrand, com a sala lotada, discutiu aspectos da doença no Brasil, que atinge mais de 600 pessoas. Com moderação de Guilherme Genovez, membro do Comitê de Assessoramento Técnico da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) e ex-coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, a atividade abordou o diagnóstico, tipos, conscientização, trabalho e manejo da DVW no país, com a presença de Luisa Durante, gerente da Federação Mundial de Hemofilia, organizado do evento, junto a FBH.