O Brasil é um País que tem estatística de doação inferior à proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a qual cita que a autossuficiência em componentes sanguíneos deve ser conseguida quando o número de doações de sangue for de 3 a 5% da população. No Brasil chega a quase 2% para atender a toda a demanda transfusional. Em 2015, a World Health Organization (WHO) realiza campanha com o mote “Thank you for saving my life” (Obrigado por salvar minha vida), com foco nos doadores que salvam vidas e encorajam cada vez mais pessoas a fazerem o mesmo ato.
De acordo com Dante Langhi, diretor financeiro da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), o brasileiro não tem cultura de doar sangue, mas é um ato imprescindível que possibilita o tratamento de inúmeros pacientes. “É importante as pessoas se conscientizarem que a doação é um ato totalmente altruísta”, explica o hematologista.
A doação de sangue ocorre de forma rápida e pode ser realizada até quatro vezes ao ano no caso dos homens e até três para as mulheres e cada doador voluntario precisa ser um agente multiplicador.
“Pessoas saudáveis, entre 16 e 69 anos, podem ser potenciais doadores de sangue. A partir da implementação do teste NAT, teste de detecção de ácidos nucleicos, com apoio e empenho importantes da ABHH, houve aumento significativo na segurança das transfusões de sangue”, finaliza o médico.