O Fórum Econômico Mundial (WEF, sigla em inglês), realizado em Davos, na Suíça, entre os dias 21 e 24 de janeiro, discutiu a necessidade de medidas globais para combater a expansão do câncer pela primeira vez. Para o diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Luiz Antonio Santini, a discussão sobre o câncer foi uma grande conquista, pois a doença tem se tornando cada dia mais um problema de saúde pública global.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a previsão é que, em 2030, ocorrerão 22 milhões de novos casos de câncer entre homens, mulheres e crianças, com 13 milhões de mortes, a maioria delas em países menos desenvolvidos ou mais pobres.
Na ocasião, o presidente do Fórum Mundial de Oncologia (FMO – grupo dos principais médicos, cientistas, pesquisadores, políticos e representantes de diferentes indústrias, convocados e financiadas pela Escola Europeia de Oncologia, em colaboração com o periódico The Lancet), Franco Cavalli, declarou que o combate ao câncer requer ações conjuntas com atividades de prevenção, diagnóstico e cuidados paliativos. Ele declarou ainda que o Brasil tem crescido cada vez mais em pesquisa e é reconhecido internacionalmente pela prevenção do câncer.
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