Encontro da Associação Ítalo-brasileira de Hematologia (AIBE) será realizado durante o HEMO, entre os dias 18 e 19 de novembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo

 

Cientistas da Associação Ítalo-brasileira de Hematologia (AIBE) estarão reunidos entre os dias 18 e 19 de novembro, em atividade paralela ao Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (HEMO), que será realizado em São Paulo, entre os dias 19 e 22 de novembro, no Transamérica Expo Center, para troca de informações sobre projetos cooperativos e científicos de doenças onco-hematológicas.

A edição de 2015 contará com duas partes: divulgação de estudos cooperativos no dia 18 e programa educacional no dia 19 sobre doenças como Linfomas Não-Hodkgin, folicular, extradonais, mieloma múltiplo, leucemias, como mielóide crônica (LMC), mielóide aguda (LMA), linfóide aguda (LLA), síndrome mielodisplásica, com abordagens em tratamentos de alto risco, dificuldades de diagnóstico, progressão, o papel do PET para tratamento de linfomas e medula óssea, transplante de medula óssea, além de discussão de casos clínicos.

No programa educacional haverá discussão de projetos de pesquisa com moderadores brasileiros e italianos e também expositores das duas nacionalidades. Os participantes terão acesso aos temas pré-selecionados com oportunidades de conversa com os chamados “livros vivos”, médicos reconhecidos internacionalmente devido a contribuição científica e publicações que marcaram a hematologia, que são figuras essenciais para a formação do jovem médico.

AIBE x Brasil

A AIBE nasceu da amizade e vínculo afetivo que Carmino de Souza, presidente do HEMO 2015, conquistou em seu treinamento na Itália, com os pesquisadores italianos. “A associação tem dois objetivos, formar pessoas, residentes, médicos e estágios de residência na Itália e o outro é a cooperação científica, principalmente na área de linfoproliferativa, como SMD e linfomas”, ressalta Souza.

Carlos Chiattone, vice-presidente da AIBE, reforça que a associação criada há mais de 10 anos, passou de um encontro educacional para a produção de projetos científicos nas áreas de doenças onco-hematológicas com pesquisadores da Itália e Brasil com inclusão e intercâmbio de jovens médicos e pesquisadores.

A escolha da Itália ser o país para a integração é a forte atuação e desenvolvimento na área de hematologia, está apenas atrás dos Estados Unidos, em produção científica na área e com longa tradição, junto a Alemanha, o que fomenta ser um polo de intercâmbio. No encontro ainda será discutido o esforço mundial para caracterizar o Linfoma T para mapeamento da genética, já que esse tem grande influência no desenvolvimento da doença.