Em artigo publicado hoje, na Folha de São Paulo, Angelo Maiolino, diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) discorreu sobre o prejuízo que a falta de medicamentos traz para a sociedade.

Segundo ele, a proibição por parte da Anvisa para o registro de novas drogas entre elas a Lenalidomida, para tratamento de mieloma múltiplo, um tipo de câncer no sangue e que já é aprovada em vários países com bases em trabalhos antigos não é autorizada do Brasil atrasando assim o progresso na área da saúde no país.O câncer é a segunda causa de mortes no país e, para o hematologista, é preciso ter mais agilidade nos processos dando acesso a novas tecnologias além de transparência nos processos “A situação é preocupante, pois ao ter acesso impedido ao medicamento, o paciente recorre ao Judiciário, que fica com uma responsabilidade enorme. Sem contar que esse atraso resulta na morte de muitos pacientes” afirma Maiolino.

Nos Estados Unidos a legislação permite que drogas em fase dois tenham registro preliminar, porém no Brasil a situação é bem diferente, pois é preciso se basear em estudos e dados concretos para que os medicamentos sejam aprovados pela Agência Nacional de vigilância Sanitária, a Anvisa. Para conferir o artigo completo, acesse o link do site.