Conceitos aplicados no dia a dia dos hematologistas e hemoterapeutas foram discutidos nos dias 21 e 22 de agosto na cidade de Belém do Pará. A Jornada Pan-Amazônica reuniu profissionais de todas as regiões do País, entre palestrantes e participantes. Para o presidente da ABHH e um dos organizadores do evento, Dimas Tadeu Covas, o Brasil é um país heterogêneo do ponto de vista da prática clínica médica e o objetivo da ABHH com as Jornadas que percorrem o Brasil é exatamente trazer atualização para as regiões mais diversas do País, bem como as discussões mais recentes sobre hematologia e hemoterapia.

“A doação de sangue tem características regionais, como algumas doenças que impedem a doação. No norte e centro-oeste, existe a malária, também presente em São Paulo. Abordar a questão com pessoas que convivem com a doença no dia a dia dissemina a informação”, ressalta Covas.

Para a presidente da Fundação HEMOPA, Ana Suely Leite Saraiva, a troca de experiências e informações é facilitada em eventos como a Jornada. “As atividades específicas na regiãoincentivam os profissionais dos cursos de medicina a se interessarem por essas especialidades. Há possibilidade de chamar associações de atendimentos aos pacientes para fazerem parte dessaJornada, justamente para que tenham melhor entendimento do que hoje nós temos trabalhado aqui no Pará”, explica Ana Suely.
O coordenador da Jornada, Denys Fujimoto, que atua no Acre, explica que há necessidade de renovação de conhecimento técnico e científico, com o objetivo de desenvolver conhecimento na busca da melhoria do atendimento aos pacientes.

Na área da educação, a ABHH investe em soluções como o HEMO.educa, disponível aos associados, boletins informativos, Hemo News e as Jornadas – que acontecem cerca de duas vezes por ano. “E também chamamos os jovens para a especialidade, outra função da ABHH. Temos opapel principal na área de educação das novas gerações. Por fim, gostaria de parabenizar os colegas da região norte que se empenharam na organização do evento, que foi um sucesso”, finaliza o presidente da ABHH.