O Projeto “Risco de transmissão transfusional de L. L. Chagasi em áreas endêmicas de leishmaniose visceral”, uma parceria entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), no qual o diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Helio Moraes de Souza (foto) é o coordenador, busca traçar um panorama da patologia no País e foi exposto durante o Hemo 2012.
De acordo com Souza, a rápida disseminação da doença é um desafio, especialmente na forma assintomática e subclínica, que acomete entre 80 e 90% dos infectados, os quais, por não apresentarem sintomas, estariam aptos a doar sangue.
O estudo, que será desenvolvido em regiões altamente endêmicas do país, tem como objetivos conhecer a prevalência da infecção nos doadores de sangue destas regiões e determinar o risco de sua transmissão pelos hemocomponentes transfundidos.