Droga que está há oito anos na fila para liberação, a lenalidomina já foi aprovada em mais de 70 países, porém, sem o registro no Brasil, tanto o SUS quanto os planos de saúde se negam a fornecer o medicamento. Silvia Magalhães, coordenadora do comitê de Síndromes Mielodisplásicas e Diretoria de Comunicação da ABHH, participou no dia 6 de dezembro do ASH em San Diego e demonstrou otimismo ao falar sobre o uso da lenalidomina no Brasil. “Foram vários os estudos que focaram no uso do medicamento nos pacientes, mostrando resultados satisfatórios que tem impactado as diretrizes dos diagnósticos dos pacientes refratários. Atualmente não temos nenhuma droga que dê 70% de resposta como acontece com a lenalidomina, quem sabe para o ano que vem possamos prescrever essa droga para os nossos pacientes”, descreve.
Além disso, Silvia conta sobre os progressos na Genética Molecular que ajudam a entender as patogenias da Síndrome Mielodisplásica. “Esses novos conhecimentos possuem implicação prognóstica muito importante na doença, embora não
estejamos ainda autorizados a usá-lo como instrumento de diagnóstico”, explica.