A Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (RBHH) acaba de ingressar no PubMed/Medline electronic databases, uma das maiores bases de dados primária e de gerenciamento de periódicos científicos do mundo no campo das ciências médicas e biológicas, desenvolvida e mantida pela National Library of Medicine’s (NLM).
Os primeiros fascículos a serem indexados na plataforma foram as seis edições do volume 33 (ano 2011), e os números 1, 2, 3 e 4 do volume 34 (2012). Também neste mês de outubro, as edições foram depositadas noPubMed Central (PMC), base de dados digital de acesso público aos artigos cientíticos disponíveis no PubMed, reproduzidos em sua totalidade. No final de 2011, o periódico já havia conquistado a indexação nesta data-base.
Publicação científica bimestral da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO); da Associazione Italo-Brasiliana di Ematologia (AIBE) e Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), hoje a RBHH está indexada também nas bases de dados da LILACS, SciELO Brazil, Extramed, Scopus scientific database. A Revista possui 13 anos de existência e tiragem de 2.900 exemplares, distribuídos no Brasil e em outros países.
Para o presidente da ABHH, o hematologista Carmino Antonio de Souza, esta conquista representa um marco no processo de evolução científica da Hematologia e Hemoterapia brasileira. “A produção nacional no campo da Hematologia tem aumentado no País nos últimos 15 anos. O desenvolvimento em pesquisa nesta área é fundamental para o fortalecimento do País como referência mundial na especialidade”. Segundo ele, a RBHH é a única revista abaixo da linha do equador com linha editorial exclusiva na especialidade. “Temos um ritmo de produção científica semelhante ao chinês e maior que a Índia e outros países emergentes”, relata.
Um balanço feito peloSCImago Journal & Country Rank, portal que inclui as revistas científicas e os indicadores dos Países, desenvolvido a partir das informações contidas no Scopus, o ranking de publicações que mais se aproxima da realidade, mostrou que a Hematologia ocupa o 13º lugar no ranking de produção. (veja tabela ao lado)
Em fase de evolução editorial, a RBHH iniciou em 2011 um processo de internacionalização com a publicação do primeiro número do volume 33 em inglês, sendo a primeira edição produzida na língua ao longo de seus 13 anos de existência, o que culminou na conquista de seu próprio Digital Object Identifier (DOI), número usado para identificar documentos eletrônicos. Agora, todos os artigos, sejam eles originais, especiais, de revisão ou atualização devem ser submetidos online nas versões inglês e português.
Perspectivas futuras
De acordo com o editor-chefe da RBHH, Milton Ruiz, trata-se de um novo momento para a produção científica brasileira, em que se faz fundamental a colaboração dos pares na elaboração de artigos que venham a enriquecer a literatura médica em hematologia e hemoterapia brasileira. “A Revista está se internacionalizando e cumprindo o seu papel como representante da comunidade de hematologia no Brasil com o objetivo de se tornar uma alternativa para as comunidades científicas internacionais”, salienta.
Como próximo passo, a diretoria da ABHH junto ao corpo editorial da RBHH busca ingressar na ISI/Thomson, que assim como o PubMed, é um dos principais indexadores de periódicos do mundo. Neste caso, a RBHH já encontra-se em processo de indexação.
O Corpo Editorial da RBHH e a diretoria da ABHH parabenizam todos que contribuíram, direta ou indiretamente, neste processo de internacionalização da Revista! Esta conquista representa um marco no processo de fortalecimento e reconhecimento científico da especialidade no Brasil e no mundo!