A necessidade de tornar obrigatório o uso do teste NAT para aumentar a segurança nas transfusões de sangue em todo o Brasil foi o assunto central de uma reunião entre as diretorias da ABHH, Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta), realizada em 19 de setembro, na Procuradoria da República, em Campinas/SP.
Participaram da audiência com o procurador o presidente da ABHH, Carmino Antonio de Souza, o vice-presidente, Dimas Tadeu Covas, e o diretor administrativo, Dante Langhi Junior. “A reunião foi extremamente produtiva e conclusiva”, comenta Souza. Ele conta que durante a reunião também foi abordada a necessidade de ampliação do acesso dos pacientes de câncer aos tratamentos mais eficazes, já consolidados em outros países e aprovados pelas agências reguladoras.
Souza afirma que o procurador Áureo Marcus Lopes “quis saber tudo o que estava acontecendo no Brasil em relação ao assunto”, acrescentando que a autoridade “recebeu todas as informações solicitadas, além de documentos da ABHH e das entidades de pacientes, e conseguiu fazer um juízo de valor absolutamente completo sobre o tema”. Para o presidente da Associação, “fica claro que daqui para a frente os encaminhamentos deverão ser no sentido de resolver o problema e tornar obrigatório o uso do NAT tanto no setor público como no privado, com o objetivo de ampliar a segurança transfusional”.