O Congresso anual da ABHH registrou nesta quarta-feira (5) uma grande movimentação pelos corredores e salas do Riocentro, um dia antes da abertura oficial do Hemo 2019. Os 130 candidatos, muitos deles sem esconder o nervosismo que caracteriza esse tipo de certame, realizaram a Prova de Título de Especialista em Hematologia e Hemoterapia e os exames para obtenção do Certificado de Área de Atuação em Hematologia e Hemoterapia Pediátrica e em Transplante de Medula Óssea. A prova para certificação de Área de Atuação em Oncologia Pediátrica foi aplicada pela primeira vez.
O Diretor Científico da ABHH, que aplica a prova e os exames, Roberto Passeto Falcão explicou que ter o título de especialista “é essencial para o médico trabalhar para convênios e hospitais, uma condição vital para exercer a medicina”. Já para a sociedade em geral, para os pacientes em particular, é a garantia de que está sendo atendido por profissionais qualificados.
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Dr. Roberto Passeto Falcão, diretor científico da ABHH,
Ao justificar o nervosismo dos candidatos, Dr. Passeto, que tem 53 anos de medicina, disse que a “a prova é muito difícil”, composta por uma parte escrita e outra prática, com análise de lâminas para apresentação do diagnóstico. O índice de aprovação nos últimos anos varia entre 65% e 70%, segundo ele. Para Passeto, os candidatos que fazem Residência Médica chegam melhor preparados para as provas do que os que fazem apenas estágios. Os resultados serão publicados no site da ABHH.
- “Já conclui a residência e estou prestando para obter o título de especialista em Hematologia e Hemoterapia. A prova com 80 questões para cada tema foi muito extensa, com pouco tempo para resposta. Foram muitas perguntas sobre biologia molecular. A parte de entrevista com os especialistas foi excelente”Tamara de Abreu- Rio de Janeiro (RJ)
- “Já conclui a residência e estou fazendo a prova pela primeira vez. Achei as provas bem complexas. Espero ser aprovada porque é muito importante para a minha profissão ter um título expedido pela minha sociedade de especialidade, a ABHH” Andreia Balbino- São Paulo (SP)
- “Prestei para Transplante de Medula Óssea. Foi a primeira vez. Achei a prova acessível. Apresentaram um caso clínico que ocorre com alguma frequência. Ter o título é importante e atende exigência do CRM” Antonela Zaneti – Curitiba (PR)