No último dia 9 de fevereiro, o programa SBT Brasil repercutiu o tratamento de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) que Neymar, craque da seleção brasileira e do Paris Saint-Germain, realizou em Barcelona para se recuperar da fratura sofrido no quinto metatarso do pé direito. O Dr. Dante Langhi Jr, presidente da ABHH, foi consultado para a elaboração da reportagem.
O tratamento consiste no uso do plasma retirado do sangue do próprio paciente a fim de regenerar de forma mais rápida uma lesão. Neste procedimento, o plasma separado dos demais hemocomponetes é rico em plaquetas. Entretanto, no Brasil este procedimento ainda é experimental e faltam evidências científicas sobre a sua eficácia e seus efeitos em pacientes.
Veja o posicionamento da ABHH em relação ao PRP
O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é uma terapia considerada experimental pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A ABHHreitera o posicionamento do CFM e reforça que o PRP não possui evidências científicas suficientes para a sua utilização e nem de sua eficácia, podendo trazer riscos à saúde do paciente. O profissional que utilizar este procedimento está sujeito a sanções legais estabelecidas pela legislação brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina.
A ABHH ressalta que todo tratamento sanguíneo, bem como a manipulação e uso dos seus componentes, deve seguir rigorosamente as normas de segurança e boas práticas da hemoterapia. Além disso, é de suma importância que apenas tratamentos reconhecidos pelas entidades oficiais de especialidade sejam aplicados em pacientes, garantindo a ética, segurança e qualidade aos pacientes no Brasil.