Terapias-alvo revolucionaram o tratamento de LMA, impactando a jornada de pacientes 

Pacientes tem uma nova chance de realizar transplante de medula óssea com aumento significativo de sobrevida

Metade dos pacientes de LMA com mutação no gene FLT3 acima de 60 anos são refratários à quimioterapia de indução¹. Nesse sentido, as terapias-alvo, na fase de resgate, aumentam a sobrevida destes pacientes: este avanço não só aumentou a qualidade de vida dos pacientes, como possibilitou um ganho de sobrevida, elevando as chances de o paciente chegar ao transplante de medula óssea.

Outro ponto importante é ouvir o paciente. Um estudo de Patient Report Outcomes (PRO) apresentado no mesmo congresso, mostrou as preferências de pacientes e médicos para o tratamento de leucemia. Foi evidenciado que pacientes recém diagnosticados e não elegíveis à quimioterapia intensiva estariam dispostos a aceitar uma diminuição na sobrevida global de 2 anos ou um aumento no risco de infecções graves, desde que passassem menos tempo internados. Para os médicos, a chance de sobrevida global de 2 anos foi indicada como o fator mais importante, seguido pela qualidade de vida (QoL) média, risco de infecções graves e risco de náusea e vômito de grau 3/4.4

*Conteúdo produzido por Astellas Farma Brasil

1 De Kouchkovsky I, Abdul-Hay M. Blood Cancer J. 2016 Jul 1;6(7):e441;

2 Perl AE, et al. N Engl J Med. 2019;381(18):1728-1740.

3 Hosono N, et al. Int J Clin Oncol. 2021; 26(11):2131–2141. doi:10.1007/s10147-021-02006-7

4 Zhou, M. et al.. Patient and physician preferences for treatment of newly diagnosed acute myeloid leukemia in patients not candidates for intensive chemotherapy. Pôster apresentado na Reunião Anual da Sociedade Americana de Hematologia | 11 a 14 de dezembro de 2021.